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O Morcego de Jo Nebo


«O primeiro livro da série Harry Hole.»

O inspector Harry Hole, da Brigada Anticrime de Oslo, é enviado numa missão a Sydney, na Austrália, para investigar um homicídio. Deve colaborar com as autoridades locais, mas tem instruções para se manter longe de sarilhos. A vítima é uma norueguesa de vinte e três anos, em tempos uma celebridade televisiva na Noruega.

Harry não consegue ser um simples espectador e, à medida que se envolve na investigação, trava amizade com um dos detetives responsáveis pelo caso. Juntos percebem que estão a lidar com o último de vários homicídios por resolver, e o padrão diz-lhes que estão na presença de um psicopata que atua ao longo do país. 


Quando estão prestes a descobrir a identidade do assassino, Harry começa a temer que ninguém esteja a salvo, principalmente as pessoas envolvidas na investigação... e os seus receios transformam-se no seu mais profundo pesadelo!


 
Jo Nesbo nasceu na Noruega em 1960. É músico, compositor, e um dos escritores de policiais mais elogiados e bem-sucedidos da Europa. Com os livros da série protagonizada pelo inspetor Harry Hole conseguiu um sucesso invejável quer no seu país de origem quer a nível internacional, recebendo elogios da crítica e do público. 

É traduzido em mais de 40 línguas, recebeu vários prémios literários e muitos dos seus livros atingiram os tops de vendas. Em Fevereiro de 2013 o Parlamento norueguês atribuiu-lhe o Peer Gynt Prize, que premeia uma perso-nalidade ou instituição que se tenha distinguido na sociedade e tenha contribuído para valorizar a reputação da Noruega a nível internacional.



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O Leopardo de Jo Nesbø



O Leopardo leva-nos de Hong-Kong a Oslo, da Suíça à República Democrática do Congo, da brancura gelada de uma avalanche ao inferno escaldante de um vulcão. É nestes cenários que Harry Hole enfrenta os demónios mais sinistros da Noruega e, pior do que isso, os que se debatem dentro de si próprio.


 
JO NESBØ tem um nome que termina com uma letra que nem sequer existe no nosso alfabeto. Pronuncia-se como o Ö alemão - ou, como explica o autor, «tal e qual como Peter Sellers diz "bomb" no filme da Pantera Cor-de-Rosa». Jo Nesbø nasceu em 1960. 

Só começou a escrever aos 37 anos. Leu - os favoritos são Hemingway e Nabokov -, jogou futebol com ambições profissionais (mas os ligamentos dos joelhos não o acompanharam), foi guitarrista num grupo rock . 

Tornou-se um autor em ascensão há dez anos; as suas histórias com Harry Hole são multipremiadas, e é a grande vedeta dos autores escandinavos, um dos mais talentosos e bem sucedidos escritores europeus. Em suma: altamente recomendado.

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Opinião: O Boneco de Neve

 


O Boneco de Neve by 
Jo Nesbo


Título: O Boneco de Neve
Autor: Jo Nesbo

Págs: 472

Editora:
Dom Quixote

Género: Thriller
/Policial
_________________________



Sinopse:

Noite escura. Lá fora começa a nevar. A primeira neve do ano. 

No conforto da sua casa, Jonas acorda a meio da noite, chama pela mãe, mas o único rasto que encontra são as pegadas húmidas no chão das escadas. No jardim, a mesma figura solitária que vira durante o dia: o boneco de neve, agora banhado pelo luar, com os olhos negros fixos na janela do quarto. E no pescoço um agasalho: o cachecol cor de rosa que oferecera à mãe. Encarregado da investigação, o Inspetor Harry Hole está convencido de que existe uma ligação entre o estranho desaparecimento da mãe de Jonas e uma carta ameaçadora que recebeu alguns meses antes. 

Quando Harry e a sua equipa começam a analisar antigos casos por resolver, descobrem que, ao longo dos anos, no primeiro dia em que nevou, desapareceu um número alarmante de mulheres, com uma característica comum: eram todas casadas com filhos. 

E quando se vê confrontado com outro caso com as mesmas características, as suspeitas de Harry confirmam-se: não passa de um mero peão num jogo mortífero. Pela frente tem o primeiro assassino em série da Noruega, um assassino tão inteligente, que quase o leva à loucura.


Opinião:

De Jo Nesbo não poderia esperar outra coisa se não um grande livro.

É o sétimo da série de Harry Hole, mas lê-se e desfruta-se perfeitamente sem necessidade de conhecer os antecessores.

Superou as minhas expectativas. O grau de violência trouxe uma dinâmica agradável à forma como o livro se desenvolve. E o trajecto do enredo foi esplendidamente desenvolvido.

Um thriller "frio", forte e deveras brilhante ...
Que pedir mais de um bom policial?

Harry Hole continua a ser uma personagem apaixonante, não convencional, que faz sentir a todos os que o rodeiam uma espécie de sentimentos contraditórios. Longe de se apresentar como um detective consensual, este personagem reflecte vida e credibilidade... Harry apresenta-nos uma tridimensionalidade desarmante.

A forma crua e não polida, como Harry mostra os sentimentos na sua vida pessoal, a sua hierarquia de prioridades, tal como os caminhos trilhados na procura do assassino (que nem sempre dão os resultados esperados) são detalhes únicos do cunho de Jo Nesbo que mostram venerabilidade e um realismo desconcertante.

A história é deliciosa, coesa e consistente. Imprevisível, complexa, com várias "reviravoltas" e com muito suspense.

Os avanços e recuos agarram o leitor, e de um momento para o outro encontramo-nos a procurar novas respostas e novas pistas para encontrar o culpado do crime.

Achei interessante, embora possa parecer uma contradição ..., o que não foi dito! Gostei como o autor deixou lacunas que nós próprios inconscientemente colmatamos com o nosso imaginário (exemplo: os crimes) e como assim somos obrigados a criar uma "cumplicidade psicológica"Foi um toque de génio!
em volta dos crimes, da sua construção e da violência imprimida.



É um livro que é servido para deixar o leitor agradavelmente satisfeito. Conseguiu-o comigo.


Para terem uma melhor percepção do ambiente não deixem de ver o booktrailer deste livro. (rever em baixo)

Gostava de elogiar as notas deixadas, pela sua qualidade e oportunidade. Sem sombra de dúvida conteúdos que enriquecem o livro não só pela oportunidade como pelo detalhe apresentado. Pessoalmente teria preferido que as notas se encontrassem em rodapé em vez de no final do livro, mas isso é uma questão de preferência pessoal.



A capa que ilustra o livro é, para mim, uma das melhores capas que o livro ganhou nos vários países em que foi publicado e tive a oportunidade de ver. Parabéns.


Mais um grande livro que este ano nos é oferecido. Obrigado Dom Quixote.
A não perder...



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