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Infravermelho









Título: Infravermelho
Autor: Nancy Huston
Tradutor: Luísa Feijó
Págs: 296
Editora: Sextante Editora

«Este livro é uma joia de plenitude feminina, corpo, espírito e alma, no amor dos homens. Um livro que fica.»  Véronique Poirson




O livro

Rena Greenblatt tem quarenta e cinco anos. É artista, repórter e fotógrafa especialista em infravermelho, fotografa à noite, os corpos e os seus abraços. 

Numa semana de férias na Toscana com o seu envelhecido pai Simon e a sua madrasta Ingrid, esperam-na as paisagens e as obras de arte mas também uma avalanche de memórias: os sonhos, os ressentimentos e as alegrias do seu passado e do seu presente, os quatro maridos, os dois filhos, os mil amantes, as belezas e os horrores dos países visitados, uma infância maravilhosa e uma adolescência roubada. Memórias que Rena comparte com Subra, seu alter-ego, sua amiga inventada, sua consciência.

O autor

Nancy Huston nasceu no Canadá em 1953 e vive em Paris. A sua carreira de romancista começa com Les Variations Goldberg, em 1981. 

Os seus romances posteriores constroem uma carreira com grande reconhecimento internacional, tendo recebido em 2006 o Prémio Femina com a obra Ligne de failles.

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O filho

 




Título: O filho
Autor: Michel Rostain
Tradutor: Luísa Feijó
Págs: 152
Editora: Sextante Editora


Neste livro inteiramente singular, Michel Rostain consegue dizer o indizível, pensar o impensável. Li-o seis vezes. Nas seis vezes chorei. Mais surpreendente, nas seis vezes sorri.

Nancy Huston

O livro

«O meu pai está no caos da sua primeira semana de luto, quando as cerimónias já tiveram lugar e os amigos se foram embora. Solidão, é aí que começa verdadeiramente a morte. 

Passou o dia a escolher as minhas coisas, a chorar entre dois telefonemas, a assoar-se abundantemente sem sequer invocar o pretexto da alergia ao pó. Resigna-se a deitar fora os meus velhos livros, depois de ter lido meticulosamente aquelas nulidades acumuladas, não fosse acontecer que eu tivesse esquecido alguma nota, um desenho, uma coisa qualquer pessoal que lhe servisse de mensagem. 

Não encontra nada, nenhum sinal. Depois destas horas de buscas aterradas – e apesar de tudo indiscretas, pai, é verdade que morri, mas, mesmo assim… –, eis que repara de repente, em rodapé daquela convocatória que o intrigava, numa indicação escrita a lápis, em letra muito miúda…»

O autor

Michel Rostain, nascido em 1942, vive em Arles e é encenador de óperas. Entre 1995 e 2008 dirigiu o Teatro da Cornualha.

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Viver na noite






Título: Viver na noite
Autor: Dennis Lehane
Tradutor: Luís Ricardo Duarte
Págs: 416
Editora: Sextante Editora

«Lehane é brilhante quando escreve sobre laços familiares e sobre o bulício febril de uma cidade.»

John O’Connell, The Guardian



O Livro

Boston, 1926. A bebida abunda, em cada esquina há troca de tiros, e um homem decide deixar a sua marca no mundo. A Lei Seca levou à criação de uma complexa rede de destilarias e bares clandestinos, gangsters e polícias corruptos. Joe Coughlin, o filho mais novo de um respeitável capitão da Polícia de Boston, há muito que voltou costas à sua educação severa e se rendeu ao lucro, à adrenalina e à notoriedade de ser um fora- -da-lei. Mas uma vida de crime cobra um alto preço. Numa época em que homens implacáveis e ambiciosos se digladiam pelo poder, dispondo de armas, bebidas ilegais e muito dinheiro, o mote é: nunca confiar em ninguém – nem na família nem nos amigos, nem nas amantes nem nos inimigos.

Uma história de amor arrebatadora e uma saga épica de vingança, Viver na noite cruza traição e redenção, música e morte, e traz de novo à vida uma era passada em que o pecado era motivo de celebração e o vício uma virtude nacional.

 O autor:

Dennis Lehane nasceu e foi criado em Dorchester, Massachusetts. Antes de se dedicar à escrita a tempo inteiro, trabalhou com crianças sofrendo deficiências mentais e vítimas de abusos, foi empregado de mesa, motorista de limusinas, livreiro e carregador. Várias vezes premiadas e traduzidas em 22 línguas, algumas das suas obras foram também adaptadas ao cinema em filmes de grande êxito junto do público e da crítica, como Mystic River, Shutter Island e Gone, Baby, Gone. O filme baseado em Viver na noite está neste momento a ser rodado, e conta com Ben Affleck como realizador e protagonista.

Site do autor: www.dennislehane.com
Página do autor no Facebook: www.facebook.com/Dennis.Lehane

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Opinião: A praia dos afogados





A praia dos afogados.
 by
Domingo Villar

  



 
Título: 
A praia dos afogados.
 
Autor: Domingo Villar

Págs: 424

Editora:
Sextante Editora

Género:
Policial
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Leo Castelo, é o inspector que tem por missão investigar a morte de um pescador cujo corpo foi encontrado na praia.

Os habitantes estão convencidos, pelos antecedentes do pescador, que se trata de suicídio, a equipa de Leo desconfia que se trata de homicídio, mas algo mais aumenta as probabilidades …

O ajudante de Leo, Rafael Estévez, faz-nos lembrar o fiel escudeiro de D. Quixote, Sancho Pança, mas dos nossos tempos. E é este último personagem que cria empatia no leitor desde o inicio e nos transmite uma imagem de proximidade.

É um livro que me suscitou alguma curiosidade quando me foi apresentado, e não e sinto defraudado.

O livro apresenta-se de uma forma original, no inicio de cada capitulo somos brindados por uma definição.

A história oferece-nos além da ficção uma realidade palpável, a dos habitantes de um pequeno porto em Espanha. Um retrato de uma vida  rude, dura e o das paisagens galegas envolventes.

O bom humor não é esquecido, e é-nos servido por Rafael, que sobressai na história e nos dá a perspectiva de um “outsider” enriquecendo a história e a perceção do leitor do meio envolvente.

Um autor que quero voltar a visitar e acompanhar a sua evolução.

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A praia dos afogados









Título: A praia dos afogados
Autor: Domingo Villar
Págs:424
Editora: Sextante Editora

«A praia dos afogados confirma Domingo Villar como um excelente escritor. O enredo é tão aliciante como as descrições da vida e da faina marítima.»
El País

O Livro

Uma manhã, o cadáver de um marinheiro é arrastado pela maré até à beira-mar de uma praia galega. Se não tivesse as mãos amarradas, Justo Castelo seria outro dos filhos do mar a encontrar a sua sepultura entre as águas, durante a faina. 

Sem testemunhas nem rasto da embarcação do falecido, o inspetor Leo Caldas mergulha no ambiente marinheiro da povoação, tentando esclarecer o crime entre homens e mulheres renitentes em revelar as suas suspeitas, mas que, quando decidem falar, indicam uma direção demasiado insólita.

 O autor:

Domingo Villar nasceu em Vigo, em 1971, e reside atualmente em Madrid, onde trabalha como guionista de cinema e televisão. Com o seu primeiro romance, Ojos de agua (2006), também protagonizado pelo inspetor Leo Caldas, obteve o I Prémio Sintagma, o Prémio Brigada 21 e o Prémio Frei Martín Sarmiento, e foi finalista em duas categorias dos Crime Thriller Awards no Reino Unido.

A praia dos afogados recebeu o Prémio Antón Losada Diéguez, foi finalista do Prémio Novelpol e do Prémio Livro do Ano do Grémio de Livreiros de Madrid, e foi considerado Livro do Ano pela Federação de Livreiros da Galiza. As suas obras foram traduzidas para treze línguas.

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Cartas de Casanova – Lisboa 1757








Título: Cartas de Casanova – Lisboa 1757
Autor: António Mega Ferreira
Págs: 208
Editora: Sextante Editora

« Novo livro do escritor dá voz ao aventureiro italiano aquando da sua passagem por Lisboa depois do Grande Terramoto»





O Livro


No verão de 1757, o aventureiro Giacomo Casanova, que se evadira pouco antes da prisão dos Piombi, em Veneza, desembarca em Lisboa. O espetáculo das ruínas provocadas pelo terramoto ultrapassa tudo aquilo que ele podia imaginar. 


Durante seis semanas, Casanova faz os possíveis por entender os portugueses: como é possível que a vida dos habitantes da cidade se tenha acomodado a uma tal desorganização? Conhece o comerciante Ratton e o conde de S. Lourenço, o livreiro Reycend e o marquês de Alegrete, o poeta Correia Garção e a condessa de Pombeiro. E até se encontra com o misterioso marquês de X. 


Chega finalmente à fala com Sebastião José de Carvalho e Melo, ainda não Oeiras, ainda não Pombal, a quem tenta vender o projeto de uma lotaria real. Exaspera-se e diverte-se, seduz e perde ao jogo, e encontra tempo para escrever seis cartas a cinco personagens importantes da sua vida. «Rien ne pourra faire que je ne me sois amusé» é a divisa que o guia. 

Mesmo em Lisboa.
Mesmo depois do Grande Terramoto


 O autor:

António Mega Ferreira escritor, gestor e jornalista, nasceu em Lisboa, em 1949. Foi jornalista no Expresso, RTP2, O Jornal e JL – Jornal de Letras, Artes e Ideias. Fundou as revistas Ler e Oceanos. Chefiou a candidatura de Lisboa à Expo’98 e foi comissário executivo da exposição mundial. 


Foi presidente da Parque Expo, do Oceanário de Lisboa e da Atlântico, Pavilhão Multiusos. De 2006 a 2012, foi presidente da Fundação Centro Cultural de Belém. Tem cerca de três dezenas de títulos publicados, entre ficção, poesia, ensaio e crónica. 


Em 2002, recebeu o Grande Prémio Camilo Castelo Branco pela recolha de contos A expressão dos afectos. Traduziu livros de Annie Kriegel, Mishima, Cendrars, Stendhal, Unamuno e Perec. Na Sextante Editora publicou A blusa romena, Lisboa Song, Roma – Exercícios de reconhecimento e, mais recentemente, Macedo – Uma biografia da infâmia.

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