Nunca me Encontrarão





Charles Boxer arruinou a sua vida familiar. Primeiro o exército, depois a polícia, seguindo-se missões de alto risco de resgate de vítimas de rapto. A ex-mulher e a filha aprenderam a viver sem ele à medida que o seu trabalho o foi levando a lugares de onde nenhum homem regressa ileso.

A tentativa de reconstruir um relacionamento com Amy, a sua filha adolescente, não tem sido fácil. Mas Boxer só percebe a que ponto as coisas chegaram quando Amy desaparece, provocando os pais com as últimas palavras do seu bilhete: «NUNCA ME ENCONTRARÃO.»
Porque não querem receber as notícias que todos os pais temem, Charles Boxer e Mercy Danquah aceitam o desafio. No entanto, depois de ter passado anos a localizar vítimas de rapto, Boxer sabe que, às vezes, o desaparecido não quer ser encontrado. E conhece o inferno que isto traz para as famílias – não está vivo nem morto, simplesmente desapareceu. Agora que o perigo lhe bateu à porta tem que desvendar o caso mais difícil em que alguma vez trabalhou.



 

Robert Wilson nasceu em 1957. Doutorado pela Universidade de Oxford, trabalhou em expedição, publicidade e comércio, em África, e viveu na Grécia e na África Ocidental. Divide o seu tempo entre Inglaterra (Oxford) e Portugal, sendo proprietário de uma pequena quinta no Alentejo. É autor de grandes romances de sucesso, entre os quais destacamos A Companhia de Estranhos, Último Acto em Lisboa (Crime Writers Association Gold Dagger para Melhor Romance Policial, em 1999, e International Deutsche Krimi Prize 2003), e o quarteto de Sevilha – O Cego de Sevilha, As Mãos Desaparecidas (Prémio Gumshoe para Melhor Romance Policial Europeu 2006), Assassinos Escondidos e A Ignorância do Sangue –, obras que revelaram e celebrizaram o inspetor-chefe Javier Falcón. Em 2012, os dois primeiros livros do quarteto de Sevilha foram adaptados para televisão pela Sky Atlantic, na série de nome Falcón.

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