Opinião: A amante de James Patterson



  
O jornalista Ben Casper é paranoico e obsessivo. E a maior e mais compulsiva das suas fixações é Diana, a bela mas inacessível mulher dos seus sonhos.

Quando ela é encontrada morta, após uma queda da varanda do seu apartamento, as autoridades não hesitam em considerar que é um suicídio. Mas Ben conhecia bem Diana e sabe que ela nunca se mataria. Convence-se de que a amiga foi assassinada e embarca numa aventura arriscada para conseguir prová-lo.


O jornalista descobre, porém, que ela levava uma vida dupla, e à medida que outras pessoas envolvidas na vida de Diana morrem em circunstâncias questionáveis, torna-se evidente que alguém não quer que a verdade venha ao de cima. E, a menos que Ben desista da sua investigação, ele pode ser o próximo a «sair de cena»...

No seu thriller mais excitante, James Patterson mergulha-nos nas profundezas de uma mente torturada. Uma perseguição implacável através de um mundo de perigos e enganos. .
 





O livro começa com o aparente suicídio de Diana, por quem Ben tinha uma paixão. Mas Ben nega-se a aceitar a explicação do suicídio. Este é o ponto de partida da história que vai levar Ben a descobrir que não conhecia assim tão bem Diana quanto julgava.

Divertido, inteligente e com um delicioso sentido de humor.

Os episódios de humor foram uma constante e afloraram uns quantos sorrisos espontâneos durante a leitura.
O livro respeita a tendência que a escrita de James Patterson nos tem habituado, os seus famosos pequenos capítulos que proporcionam uma leitura fluida e apelativa.

O enredo é interessante, leve e actual. Facilmente traçamos paralelismos com a realidade actual, desde as ofensivas da Russia, os interesses instituídos no poder e os aparentes desentendimentos entre o casal presidencial norte-americano. 

Ben mostra-se uma personagem determinada, ousada, perseverante e obsessiva. Uma personagem que transporta uma pesada memória que o condicionou ao longo de toda a sua vida.

No início veio-me à ideia o filme “Teroria da Conspiração” em que Mel Guibson interpretava um brilhante papel. O engraçado foi cruzar-me com a mesma referência feita pela personagem a dada altura no livro.

Foi para mim uma viagem cinematográfica gratificante pelos filmes e livros da minha vida.

Curioso como vemos a mente de Ben muitas vezes ultrapassar o raciocínio lógico e refugiar-se em curiosidades sobre presidentes ou top’s de melhores filmes, como um qualquer sistema de auto preservação e defesa contra a adversidade. Estamos perante uma caracterização genial.

Estas mesmas referências cinematográficas, e não só, fazem uma ponte para o imaginário do leitor e transportam proximidade e auto reconhecimento. 

Um dos primeiros livros que recomendaria para este Verão.

Um dos melhores livro de James Patterson.

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