Opinião: 21.12

21.12.12 
Há quem defenda que essa data dita o "fim"...

Stanton, que dirige Centro Nacional de Prião, trabalhando na investigação da cura de doenças de priões, é contactado por um médico sobre uma suspeita de infecção de priões num paciente.
Face à improbabilidade dessa infecção e a sua posterior constatação, Stanton é obrigado a alterar a sua percepção sobre a temática.

Chel, curadora das antiguidades maias do Getty Museum, é lhe pedido que guarde uma relíquia de valor incalculável roubada por um ladrão de túmulos, um códice de uma antiga civilização Maia. Este facto coloca-a num dilema, a questão ética de receber um objecto roubado e a alternativa de perder o códice para alguma colecção particular.

Stanton e Chel, o improvável casal, juntam-se numa deliciosa jornada: a procura da razão que levou ao desaparecimento de uma antiga civilização Maia, ao mesmo tempo que poderá acontecer o mesmo ao nosso mundo.

Este livro oferece-nos uma empolgante aventura que nos leva a percorrer não só as florestas de Guatemala como também a vida prospera de um antigo povo Maia e a busca de uma cidade perdida, como nos envolve na descodificação de um misterioso códice escrito em folhas de casca de figueira.

Pessoalmente, gosto quando um livro trás algo mais do que a história, do que o mero deleite de nos envolver e sentir o passar das folhas vergando-se ao nosso impecto em conhecer o final. Gosto quando nos oferece novas culturas, novos conhecimentos, curiosidades, perspectivas diferentes, e este livro ofereceu-me essa mais valia.

Gostava de sublinhar a perícia de como os conhecimentos de antropologia e medicina do autor foram vertidos neste livro.

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