E se toda a sua vida, tudo aquilo em que acredita, não passar de uma mentira?
O que faria?
Quando André Marques-Smith, o jovem director do Gabinete de Informação e Imprensa do Ministério dos Negócios Estrangeiros português é enviado à capital sueca, está longe de imaginar que aquele será um ponto de viragem na sua vida.
Ao serviço da Cadmo, a agência de espionagem semigovernamental para a qual secretamente trabalha, recupera a primeira parte de um grupo de documentos pertencentes a um cientista russo já falecido. Mas quando regressa a Portugal, tudo muda. Uma nova força obteve a segunda parte do projecto e, de uma forma violenta e aterrorizadora, resolveu mostrar ao mundo que está na corrida pelos estudos do cientista.
Por entre cenários reais de cidades como Estocolmo, Roma, Viena, Londres e Lisboa, a luta pelo inovador projecto começa, os disfarces sucedem-se, as missões multiplicam-se. E, enquanto é forçado a lidar com os condicionalismos de uma vida dupla, André vê-se inesperadamente envolvido num mundo de mentiras e traições, o mesmo que o levará a fazer uma descoberta que poderá mudar toda a Humanidade.
Vencedor do Prémio Literário Note 2012, O Espião Português funde elementos tradicionais da ficção de espionagem com uma abordagem inovadora, intimista e sofisticada. Thriller intenso e vertiginoso, ode à família, amizade e amor, este é um romance imprevisível e contemporâneo ao qual não conseguirá ficar indiferente.
O Espião Português de Nuno Nepomuceno
O que faria?
Quando André Marques-Smith, o jovem director do Gabinete de Informação e Imprensa do Ministério dos Negócios Estrangeiros português é enviado à capital sueca, está longe de imaginar que aquele será um ponto de viragem na sua vida.
Ao serviço da Cadmo, a agência de espionagem semigovernamental para a qual secretamente trabalha, recupera a primeira parte de um grupo de documentos pertencentes a um cientista russo já falecido. Mas quando regressa a Portugal, tudo muda. Uma nova força obteve a segunda parte do projecto e, de uma forma violenta e aterrorizadora, resolveu mostrar ao mundo que está na corrida pelos estudos do cientista.
Por entre cenários reais de cidades como Estocolmo, Roma, Viena, Londres e Lisboa, a luta pelo inovador projecto começa, os disfarces sucedem-se, as missões multiplicam-se. E, enquanto é forçado a lidar com os condicionalismos de uma vida dupla, André vê-se inesperadamente envolvido num mundo de mentiras e traições, o mesmo que o levará a fazer uma descoberta que poderá mudar toda a Humanidade.
Vencedor do Prémio Literário Note 2012, O Espião Português funde elementos tradicionais da ficção de espionagem com uma abordagem inovadora, intimista e sofisticada. Thriller intenso e vertiginoso, ode à família, amizade e amor, este é um romance imprevisível e contemporâneo ao qual não conseguirá ficar indiferente.
O Espião Português de Nuno Nepomuceno
Além de uma promissora carreira no Gabinete de
Informação e Imprensa do Ministério dos Negócios Estrangeiros português, André
Marques-Smith, mantém uma vida dupla aliciante como espião.
Contudo nem tudo corre de feição a André, ele
carrega um grande desgosto amoroso, que o condiciona e o afecta.
Mas uma missão vai alterar o rumo das coisas.
Mal ele sabe que esse desgosto amoroso será o mais pequeno dos seus problemas.
E tudo que teve como certo até agora poderá não passar de uma mentira.
Apesar de esta ser a opinião do "Espião
Português", não posso deixar transparecer nela o que já li do novo livro
do autor "A espia do oriente".
Num género não muito explorado em Portugal,
Nuno Nepomuceno sobressai com uma escrita coerente, dinâmica, arrojada e muito
apelativa.
A história, como não podia deixar de ser, no
mundo da espionagem, vive de muitos segredos, de ilusões, de momentos de tensão
e muita, muita acção.
Sou um curioso da "escrita
criativa", como por cá lhe chamam, dos seus mecanismos, dos seus
"truques", das suas laboriosas e intrincadas formas. Desde a ciência
que nela habita à inspiração desenfreada e selvagem em que se baseia. Essa
mistura única entre a intencionalidade cirúrgica e a casualidade da
criatividade de uma obra deleitam-me, embriagam-me os sentidos. O livro não é
apenas uma história, é antes um jogo entre o escritor e o leitor! Um jogo de
promessas, jogo mudo de inteligência entre o prover e o receber, entre o
condicionar a informação oferecida e oferece-la depois no momento e na dose
certa. É acima de tudo um jogo de oportunidade na narrativa. Um jogo de tempos,
como na musica, com a sua cadência própria, em que a arbitrariedade ganha
contornos de intencionalidade. Ou seja, não chega ter o dom da escrita é
necessário ter/dominar as técnicas da narrativa.
E satisfaz-me poder reconhecer, neste livro, o
uso muito eficaz desse jogo por parte do autor.
E mais ainda, de poder
reconhecer esta aptidão num autor nacional, ou em mais um. Acredito que o Nuno,
com este livro, deu um grande impulso à ficção nacional, será um erro perder
este impulso, não agarrar esta oportunidade... Este livro é uma porta aberta,
um rumo seguro e audaz para a nossa ficção ganhar notoriedade além fronteiras.
Quando muito se reclama da falta de talento, na falta de "tempero",
na falta de alma da nossa escrita eis uma resposta pujante. Não a desperdicem...
Gostava de ver esta trilogia publicada lá
fora, gostava que o arrojo e convicção da escrita do autor fossem premiados com
a publicação noutras línguas, noutros centros geográficos. Há qualidade de
sobra para fazer destacar e rivalizar com os best-sellers internacionais.
Com grandes doses de adrenalina o livro
deixa-nos ofegantes no desfecho de cada nova cena! Este livro promete deixar os
corações mais calmos sobressaltados!
E julgo que é aqui que reside o segredo deste
livro, a aposta na acção intensa e recorrente. Com muitas surpresas pelo meio o
leitor é cativado a procurar respostas numa narrativa com cunho próprio, intensa e oportuna.
Quanto aos personagens, gostei dos
estereótipos usados em prol da narrativa. Gostei do ressentimento bem lusitano
que veste algumas das personagens. Gostei da construção "natural",
não forçada.
André Marques-Smith, é-nos apresentado como um
jovem inteligente, com um profissionalismo exímio. Os conflitos internos e
externos não foram descuidados e à medida que vamos avançando vamos
aprofundando e submergindo na personalidade do personagem.
A história tem potencial, mas ficaram
muitas perguntas no ar, como convém ..., e essas respostas é que vão ditar tudo o
resto.
Mais uma pequena nota para as descrições dos
cenários, muito bem conseguidas (e adianto que atingem o pleno no segundo
livro). ;)
A questão que se coloca é se o autor vai
conseguir manter a qualidade nos próximos livros, se vai mostrar evolução. É o
velho fantasma do sucesso de um livro e as consequentes elevadas expectativas que se
criam ... mas ...
Este fim de semana acabei de ler "A espia
do oriente", que será uma das próximas opiniões do blog. E posso vos
adiantar que, para mim, superou este!!! Intrigados? O que faz falta dizer para
correrem para a livraria mais próxima e comprarem os livros? ;)