Viagens aos Policiais: Henning Mankell


No âmbito do projecto "Viagem aos Policiais",

hoje damos a conhecer Henning Mankell e as suas obras.

Livros publicados pela Editorial Presença.





Assassino sem Rosto
5 horas da manhã na gelada província de Scania, no sul da Suécia. O Inverno, ventoso e agreste, parece ter imobilizado toda a paisagem com o seu sopro glacial, enquanto algures, numa quinta isolada da região, acaba de ser cometido um dos crimes mais hediondos de que o país terá memória. Um agricultor idoso foi brutalmente assassinado e jaz sem vida junto a sua mulher, Maria, que agoniza lentamente, torturada pelo sádico garrote que quase lhe impossibilita a respiração. "Estrangeiro" é a última palavra sussurrada por Maria pouco antes de morrer e torna-se, praticamente, a única pista de que Kurt Wallander, oficial da polícia de Ystad, dispõe para dar início às investigações daquele duplo homicídio. Entretanto, a vida pessoal deste detetive de polícia desmorona-se: a mulher abandona-o, a filha recusa-se a falar com ele, e nem mesmo o seu pai consegue tolerar a sua presença. Quando se torna do domínio público que os criminosos são, muito possivelmente, de nacionalidade estrangeira, uma onda de violência xenófoba ergue-se como o maior entrave ao trabalho policial, deixando atrás de si um rasto de impiedade e morte.



 A Quinta Mulher
Na noite de 21 de Setembro de 1994, um velhote simpático, poeta amador e observador de pássaros, é apanhado numa terrível armadilha. Kurt Wallander, o inspector de polícia local, encontra-o, mais tarde, morto, perfurado por estacas de bambu. Pouco tempo depois, é encontrado num bosque o corpo de um florista aficionado pelo cultivo de orquídeas. Haverá alguma ligação entre dois homens, aparentemente inocentes e com hobbies tão respeitáveis? Wallander e a sua equipa depressa se apercebem de que têm de enfrentar um assassino escrupulosamente bem preparado e com uma inteligência temível, que deixa transparecer um sanguinário desejo de vingança. E quando a polícia crê estar na pista certa, eis que ocorre um novo assassínio... Henning Mankell revela, através de uma narrativa tão gélida quanto obscura, porque é considerado um dos mais talentosos autores de romances policiais, um verdadeiro autor de culto.


 
 A Falsa Pista
De madrugada, uma rapariga permanecia apática nos campos de Edvin Salomonsson. Ao deparar-se com tão estranha figura, ali, de pé, desprovida de qualquer ânimo, o homem, receoso, quis expulsá-la das suas terras. Um telefonema traz Kurt Wallander, inspector da Polícia de Ystad, ao local, mas num ínfimo espaço de tempo, naqueles mesmos campos, já nada havia a recear. A jovem, segurando um bidão de gasolina, imolara-se naquele instante. Um acontecimento assaz bizarro que acciona uma espiral de mistério, continuamente ampliado por uma série de assassínios brutais que crescem de forma alucinante e aparentemente não relacionados entre si: Wetterstedt, um ex-ministro da Justiça, Carlman, um negociante de arte, Björn Fredman, um burlão. Os ingredientes não podiam ser melhores quando se trata de indagar a obscuridade da mente criminosa.
Henning Mankell presenteia-nos uma vez mais com um estilo acutilante a que já nos habituou.
Esta é uma obra galardoada com os Prémios de ´Melhor Romance Policial Sueco´ em 1995 e ´Melhor Romance Policial do Ano´ em 1997



Os Cães de Riga
Fevereiro de 1991. Um barco salva-vidas oriundo da Letónia dá à costa no Sul da Suécia transportando dois cadáveres. A polícia de Ystead, liderada pelo detective Kurt Wallander, procede de imediato às investigações; e quando o pesadelo parece ter chegado ao fim, sucede mais um crime, desta vez vitimando um major letão que cooperava com a polícia. Determinado a desvendar toda a verdade, Kurt Wallander segue para Riga, na Letónia, e acaba por descobrir que se tornou alvo de uma conspiração intimamente ligada às dramáticas mudanças dos Estados Bálticos. Wallander tem pela frente uma missão perigosa, capaz de desafiar os limites da coragem. Uma obra brilhante, galardoada com o Prémio Anual de ´Melhor Policial Sueco´.


 
A Leoa Branca
Mankell, um dos autores máximos da era do thriller volta a criar um suspense incrível neste livro premiado com o Dolg Dagger para Melhor Romance Policial do Ano. Em 1992, uma dona de casa sueca, membro da Igreja Metodista é brutalmente assassinada e o inspector Kurt Wallander, juntamente com a sua equipa, são recrutados para investigar este estranho caso. Porém, a teia de acontecimentos que desencadeou este assassínio teve origem na África do Sul, onde Nelson Mandela travou uma luta incansável pela liberdade, pondo fim ao regime do Apartheid. A equipa liderada por Wallander vê-se repentinamente enredada numa teia complexa, encabeçada por membros dos serviços secretos da África do Sul e por um ex-agente do KGB concentrados numa missão: impedir que Nelson Mandela suba ao poder.




O Homem que Sorria
Em O Homem que Sorria, Henning Mankell devolve ao seu público-leitor um comissário Kurt Wallander no seu melhor. A vontade de desvendar e vingar o incompreensível assassinato de um advogado seu amigo e do pai deste reanima Wallander a regressar ao activo e a empenhar-se inteiramente numa investigação que o fará emergir nos sórdidos meandros da corrupção económica ao nível das mais altas esferas da sociedade. Mas há algo que o intriga – a sensação inexplicável de que a sua vida corre perigo e de estar a lutar contra um inimigo fugidio, um homem enigmático que lhe dirige um invisível sorriso ameaçador. Um dos melhores livros da série, onde é posta definitivamente à prova a capacidade de reacção desta personagem extraordinária do romance negro contemporâneo.



  
Um Passo Atrás
Kurt Wallander está de volta ao convívio dos muitos leitores que cativou e que se comprazem na sua companhia, à medida que vão devorando as páginas que Mankell constrói com mestria e inteligência. Mais uma vez, Wallander está a braços com um assassino misterioso, naquele que é, muito provavelmente, o caso mais tenebroso de toda a sua carreira como Inspector da Polícia, uma vez que também um dos seus colegas se torna vítima do desconhecido homicida. Ou será que ele não é tão desconhecido assim? Na tentativa de encontrar uma resposta para esta pergunta, o próprio Wallander acaba por cair na mira assassina e só um milagre o poderá salvar… Um dos volumes mais empolgantes e geniais desta série protagonizada por Kurt Wallander!



 
 A Muralha Invisível
No cenário outonal da pequena cidade de Ystadt, Wallander entra em profunda inquietação perante uma sucessão de crimes sinistros. Inexplicavelmente, um consultor informático morre de ataque cardíaco logo após ter utilizado um terminal do multibanco. Duas adolescentes matam selvaticamente um motorista de táxi e confessam o crime sem mostrar o menor sinal de arrependimento. Uma delas consegue escapar e mais tarde é encontrada morta no interior de um transformador eléctrico. À medida que a relação entre os vários crimes se torna óbvia para Wallander, ele terá recorrer à ajuda de um hacker sobredotado para apoiá-lo nas suas investigações num mundo digitalizado. Alguém está a preparar uma conspiração de proporções bem mais vastas do que alguma vez Wallander poderia ter imaginado.


 

O Homem de Pequim
Em Janeiro de 2006, uma pequena aldeia no Norte da Suécia assiste a um massacre sem precedentes. Dezanove pessoas brutalmente assassinadas é o balanço final. A polícia inclina-se a pensar que só uma pessoa com perturbações mentais poderá ter levado a cabo tamanho acto de violência, mas Birgitta Roslin tem outra opinião. Ao ler a notícia no jornal e se aperceber que tinha relações de parentesco com duas das vítimas, Birgitta decide investigar por conta própria - e tudo indica que também ela se poderá em breve tornar um alvo… Publicado em cerca de 20 países, O Homem de Pequim é mais um thriller magistral de um dos dez autores que mais venderam na Europa em 2009.

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Publicou também recentemente um romance:

Sapatos Italianos
Fredrik Welin passou os últimos doze anos da sua vida numa ilha do Báltico rodeada de gelo, tendo como única companhia o seu cão e a sua gata, e como única visita o carteiro. Um dia, vê uma figura aproximar-se lentamente e percebe que nada voltará a ser o mesmo. A pessoa que vem perturbar o seu exílio autoimposto é Harriet, a mulher que ele abandonou sem qualquer explicação há quase quarenta anos. Harriet diz vir obrigá-lo a honrar uma promessa que ele lhe fizera, mas Fredrik está prestes a descobrir que o seu reaparecimento esconde outra surpresa...
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O AUTOR:
Henning Mankell, escritor e argumentista, nasceu em 1948, numa pequena cidade do Nordeste da Suécia. Casado com uma das filhas de Ingmar Bergman, Mankell foi durante muito tempo dramaturgo e diretor de teatro. O seu primeiro romance foi publicado em 1973, mas tornou-se conhecido em todo o mundo com a obra Assassino Sem Rosto e outros romances policiais, em que o protagonista é o oficial da Polícia de Ystad, Kurt Wallander. Publicou ainda muitos romances para crianças e jovens, sendo frequentemente premiado. As suas obras já venderam mais de 30 milhões de exemplares em mais de 40 países. Desde há muito tempo divide o seu tempo entre a Suécia e Moçambique, onde trabalha como diretor do Teatro Avenida.
Poderá ainda encontrar o mais recente romance de Mankell, Sapatos Italianos, na coleção «Grandes Narrativas».
Mais informações em: http://www.henningmankell.com.




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One Response to Viagens aos Policiais: Henning Mankell

  1. Adoro o Mankell, acho que nunca me cansarei deste autor! Agora tenho aqui para ler o romance, os Sapato sItalianos, vamos lá ver se gosto tanto como dos policiais!
    Teresa Carvalho

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